delas. Sofri sempre mais com a consciência de estar sofrendo que com o sofrimento de que
tinha consciência.
A vida das minhas emoções mudou-se, da origem, para as salas do pensamento, e ali vivi
sempre mais amplamente o conhecimento emotivo da vida.
E como o pensamento, quando alberga a emoção, se torna mais exigente que ela, o regime de
consciência, em que passei a viver o que sentia, tornava mais quotidiana, mais epidérmica,
tornava mais titilante a maneira como sentia."
"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem
importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto."
._. Bernardo Soares - Livro do Desasossego ._.
* Trechos extraídos da exposição sobre Fernando Pessoa que acaba de inaugurar no Centro Cultural dos Correios.
** Foto do filme "Diário de uma paixão" que tirei de algum Tumblr que não me lembro.
Um comentário:
Suspeita, suspeitissima. Nunca pensei que fosse gostar de um filme inspirado em um livro de Nicholas Sparks. Mas gostei. Por debaixo dos clichês ( quilos, deliciosos), há sempre algo real. Como disse uma escritora num livro policial, recentemente,as palavras acabam encontrando seu caminho para o coração do leitor certo. Que somos nós, em determinada hora e dia. Eu, com "Diário de uma paixão".
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