"Sentei-me à máquina e escrevi a respeito, despejei a história como deveria ter acontecido, martelei-a com tanta violência que a máquina de escrever portátil ia se afastando de mim e atravessando a mesa. No papel, eu a espreitei como um tigre, joguei-a por terra e a sobrepujei com minha força invencível. Terminava com ela rastejando atrás de mim na areia, lágrimas escorrendo dos olhos, implorando para que eu tivesse piedade dela. Ótima. Excelente. Mas quando reli o texto, era feio e insípido. Rasguei as páginas e as joguei fora."
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