« Le beau est toujours bizarre. Je ne veux pas dire qu'il soit volontairement, froidement bizarre, car dans ce cas il serait un monstre sorti des rails de la vie. Je dis qu'il contient toujours un peu de bizarrerie, de bizarrerie non voulue, inconsciente, et que c'est cette bizarrerie qui le fait être particulièrement le Beau. » (Charles Baudelaire)
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Convenção das bruxas
Que Roald Dahl (o site dele é uma graça) é o Andersen contemporâneo, isso ninguém tem dúvida. Suas histórias infantis, de infantis têm muito pouco, vide o clássico "A fantástica fábrica de chocolate", onde as crianças morrem ao final. Apesar de ser um épico, não é ele, mas "Convenção das Bruxas", inspirado em outra obra sua, o filme de maior impacto na minha infância. Nunca tive medo das bruxas, muito menos da Anjelica Huston, que está mais bela do que nunca, e que três anos depois, definitivamente, se consagraria como musa, pelo menos para mim, em "A família Addams". O que me aterrorizava naquela história tão inglesa, era Erica, a menina que fica presa dentro do quadro. Lembro-me de sempre pular essa parte do filme, para chegar logo às bruxas. Aquela menininha presa, morrendo aos poucos, e pedindo socorro, era de crueldade e morbidez atrozes. Até hoje tenho problemas com certos quadros, e acho que este medo se deve a essa história.
Passados 28 anos do lançamento do livro, percebo que existem muitas Ericas e, até mesmo, Ericos por aí, trancados dentro de quadros, por virtuais feitiços, pedindo para ganhar a luz do dia. A diferença da história para a realidade é, que nos tempos atuais, a tela que aprisiona é de LCD.
Tenho que fazer um outro comentário. Os quadros. Lembra daquele com a casa e o rio que ficava na sala? Você tinha horror a ele. Do mesmo modo que eu tenho horror a estátuas com cabelos e bonecas francesas de biscuit. Parecem seres encantados em bonecas, espécies de Copélias dos Contos de Hoffmann.
Bel, eu morria de medo dessa história da menina do quadro também! Tinha mt aflição daquilo, me deixava angustiada. Mas eu tinha uma mistura de amor e ódio, queria ver aquela parte mas me dava medo. Até hoje me lembro daquele aflição que chegava a dar uma dor na barriga. Também tenho problemas com muitos quadros até hoje, talvez por isso prefira pinturas mais abstratas.
3 comentários:
Descobri: A Mari é dublê da Anjelica Huston!
Tenho que fazer um outro comentário.
Os quadros.
Lembra daquele com a casa e o rio que ficava na sala? Você tinha horror a ele. Do mesmo modo que eu tenho horror a estátuas com cabelos e bonecas francesas de biscuit. Parecem seres encantados em bonecas, espécies de Copélias dos Contos de Hoffmann.
Bel, eu morria de medo dessa história da menina do quadro também! Tinha mt aflição daquilo, me deixava angustiada. Mas eu tinha uma mistura de amor e ódio, queria ver aquela parte mas me dava medo. Até hoje me lembro daquele aflição que chegava a dar uma dor na barriga.
Também tenho problemas com muitos quadros até hoje, talvez por isso prefira pinturas mais abstratas.
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