A muitas coisas só damos valor quando somos mais velhos. Pode soar clichê, mas é verdade. A Grande Pasta de Pandora é uma delas. Fruto de uma época sem internet, tudo que há ali é de valor inestimável, pelo menos para mim. Porém, existe um ensinamento que não está na pasta, e que foi passado diariamente em um método semipavloviano: "Nunca se esqueça de levar um caderninho para anotar o que você vê. Não confie na sua memória, você vai esquecer".
Isso explica o eterno ataque dos caderninhos (válido para post it e adesivos de marcar página). Há uma profusão deles, de todas as formas e cores e em todos os lugares aqui em casa. Eu particularmente os adoro.
Esses dias achei o que levei quando viajei para Buenos Aires, e entre um garrancho e outro lembrei de um artista que vi no Museu de Belas Artes e do qual havia me esquecido por completo. Salve os ensinamentos, sem eles talvez ele tivesse se perdido, mas não! Tiro do papel e coloco no caderninho virtual.
Guillermo Roux, pintor argentino nascido em 1929.
"Juego interrompido 2ª vérsion", 1976
"La visita", 1975
"Lector a orillas del Paraná", 1986
"El lector", (sem data discernível)
Neste link há uma entrevista legal com ele:
http://letras-uruguay.espaciolatino.com/aaa/castello_cristina/guillermo_roux_el_poder.htm
http://letras-uruguay.espaciolatino.com/aaa/castello_cristina/guillermo_roux_el_poder.htm
3 comentários:
Maravilhoso! Fui uma mestra severa, é fato. Mas sou aluna da aluna. Todos os dias. Ref. dedicatória: ora midget, ora giganta...
esse ensinamento do bloquinho é maravilhoso! eu não tenho esse habito, infelizmente, mas sempre compro caderninhos na esperança de criar o hábito!
sua mãe fez muito bem, e você virou uma mulher incrivelmente culta inteligente maravilhosa
Responde meu e-mail!!!
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