« Le beau est toujours bizarre. Je ne veux pas dire qu'il soit volontairement, froidement bizarre, car dans ce cas il serait un monstre sorti des rails de la vie. Je dis qu'il contient toujours un peu de bizarrerie, de bizarrerie non voulue, inconsciente, et que c'est cette bizarrerie qui le fait être particulièrement le Beau. » (Charles Baudelaire)
domingo, 12 de julho de 2009
O som do limbo
Não existe nada mais triste que o Radiohead. Mentira existe sim, estou só exagerando. Mas no mundo do rock, pop, Britpop, ou seja qual categoria eles se encontrem no presente momento, eles são de uma melancolia atroz e ninguém tira isso deles. Andei ouvindo muito por conta do show, e dei mais atenção aos meus favoritos que são : O.K Computer e Kid A. Gosto dos outros e gosto do novo também, mas elegi esses como queridões do momento. O que mais me assusta na música deles é a capacidade de fazer com que você entre em uma espécie de transe e por alguns momentos se sinta espectador de você mesmo. Uma sensação não muito prazerosa e acima de tudo de redução. Eu pelo menos me sinto pequena e desprotegida, talvez que nem o próprio Tom Yorke, não sei, ele é pequeno e parece desprotegido. Pensando por este lado, a grande façanha do Radiohead é o ato de embalar os outros com suas angústias, que acabam se tornando as angústias de todos, se é que ela não são as mesmas.
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