« Le beau est toujours bizarre. Je ne veux pas dire qu'il soit volontairement, froidement bizarre, car dans ce cas il serait un monstre sorti des rails de la vie. Je dis qu'il contient toujours un peu de bizarrerie, de bizarrerie non voulue, inconsciente, et que c'est cette bizarrerie qui le fait être particulièrement le Beau. » (Charles Baudelaire)
domingo, 12 de julho de 2009
Antiinflamatório
Tomei um remédio para cuidar de um problema nos ombros e no braço direito. Antes assim. Faz tempo fui ao médico, e achei que o meu gostar em vão tinha me acarretado uma série de doenças, brotoejas, escaras e afins. Pois não foi o que aconteceu, sobrevivi, só fiquei com os braços doentes por conta do uso excessivo de computador. As jovens moças missivistas deveriam ter LER também no século XIX, Rilke teve LER e Werther idem, só que ninguém diagnosticou, ou talvez eles tenham ficado apenas no platonismo ao invés de partir para hipocondria. Terça tomei um remédio que o doutor passou e a dor se foi, a violência da inflamação era tal, que troquei um mal por outro e desde então meu estômago chora. Cancelei o remédio, sou uma hippie apaixonada cibernética. Na quarta dei uma de jovem gaiata e fui saracotear pelo Rio. Noite agradável, papo descontraído e de lá para cá uma onda de vazio sopra por estas bandas. Nada de novo aconteceu, nada mudou, você simplesmente se foi. Bastava tão pouco para você ir?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário