domingo, 12 de julho de 2009

Antiinflamatório

Tomei um remédio para cuidar de um problema nos ombros e no braço direito. Antes assim. Faz tempo fui ao médico, e achei que o meu gostar em vão tinha me acarretado uma série de doenças, brotoejas, escaras e afins. Pois não foi o que aconteceu, sobrevivi, só fiquei com os braços doentes por conta do uso excessivo de computador. As jovens moças missivistas deveriam ter LER também no século XIX, Rilke teve LER e Werther idem, só que ninguém diagnosticou, ou talvez eles tenham ficado apenas no platonismo ao invés de partir para hipocondria. Terça tomei um remédio que o doutor passou e a dor se foi, a violência da inflamação era tal, que troquei um mal por outro e desde então meu estômago chora. Cancelei o remédio, sou uma hippie apaixonada cibernética. Na quarta dei uma de jovem gaiata e fui saracotear pelo Rio. Noite agradável, papo descontraído e de lá para cá uma onda de vazio sopra por estas bandas. Nada de novo aconteceu, nada mudou, você simplesmente se foi. Bastava tão pouco para você ir?

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