Eu sempre gostei de comédias românticas, principalmente as inglesas.
Quando eu era mais nova, meu maior medo era que meu romance fosse fazer intercâmbio. Passei somente por um momento desses, mas fui poupada de ir ao aeroporto. Achei que essa fase não voltaria mais.
Eu tenho medo de avião.
Quando meu pai viajou para fora do país a primeira vez, eu chorei como ele se estivesse a caminho de uma câmara de gás. 10 dias depois ganhei 3 fantoches: Minnie, Mickey e Pato Donald. Gostei dos presentes, mas não compensaram o estresse da semana anterior.
O GNT fez um programa que se passa dentro do aeroporto de Guarulhos, apresentado pela Astrid. Fiquei curiosa, mas ia chorar tanto que não valeria a pena. Gosto dos desembarques mais do que dos embarques.
Eu sempre como pão de queijo no aeroporto e volto para casa cheirando a perfume do Duty Free.
Eu queria buscá-lo, e não levá-lo.
Um comentário:
sempre gostei de aeroporto porque sentia como a miniatura do mundo todo: tanta gente de tanto lugar. Também tinha uma coisa meio jetsetter, tudo limpo e glamoroso.
Acredito que sentia muito isso porque viajar de avião era quase nunca.
Depois passei a ter medo de altura, e de avião, claro. Continuo achando uma coisa meio fantástica, mas nao compensa o stress e o medo. Só a rapidez. Acho que os trens são minha mais recente magia, substituindo aeroportos e aviões.
As chegadas e as partidas do programa da Astrid me fazem chorar do inicio ao fim, mas sempre assisto.
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