« Le beau est toujours bizarre. Je ne veux pas dire qu'il soit volontairement, froidement bizarre, car dans ce cas il serait un monstre sorti des rails de la vie. Je dis qu'il contient toujours un peu de bizarrerie, de bizarrerie non voulue, inconsciente, et que c'est cette bizarrerie qui le fait être particulièrement le Beau. » (Charles Baudelaire)
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Mudança de enredo
E foi assim, de forma cibernética, um tanto cafona, que meu roteiro antes tão rico em surrealismo, pieguices e dadá teve que ser modificado. Não houve uma partida, tal qual um jovem poeta moderno, em busca de odaliscas e tráfico de armas. Do mesmo jeito que vestígios faziam tudo mais interessante, presenças tornam tudo vazio. Um tempo depois, tudo volta ao normal. Para sempre teremos, sabendo que esse sempre é tão vazio quanto o nunca mais.
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"Ociosa juventude/de tudo pervertida/Por minha virtude/ eu perdi a vida./Ah! que venha a hora/que as almas enamora.// Eu disse a mim:cessa,/que eu não te veja:/nenhuma promessa/de rara beleza./ E vá sem martírio/ao doce exílio". Canção da Torre mais alta, A.Rimbaud
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