terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mudança de enredo

E foi assim, de forma cibernética, um tanto cafona, que meu roteiro antes tão rico em surrealismo, pieguices e dadá teve que ser modificado. Não houve uma partida, tal qual um jovem poeta moderno, em busca de odaliscas e tráfico de armas. Do mesmo jeito que vestígios faziam tudo mais interessante, presenças tornam tudo vazio. Um tempo depois, tudo volta ao normal. Para sempre teremos, sabendo que esse sempre é tão vazio quanto o nunca mais.

Um comentário:

VW Nonno disse...

"Ociosa juventude/de tudo pervertida/Por minha virtude/ eu perdi a vida./Ah! que venha a hora/que as almas enamora.// Eu disse a mim:cessa,/que eu não te veja:/nenhuma promessa/de rara beleza./ E vá sem martírio/ao doce exílio". Canção da Torre mais alta, A.Rimbaud