quinta-feira, 5 de março de 2009

Eu vou, tu vais, nós vamos

Olha que curioso. Isabel , geminiana de carteirinha com ISO Neurose, conseguiu seguir um impulso e viajou no carnaval, sem pensar em todos os contras que poderia encontrar no caminho e fazer uma planilha no Excel para avaliar custos.
Depois de um fim de semana em que o Vesúvio da progesterona despertou, e, aos prantos, ri pensando: eu quero morrer!! Não mais me reconhecendo em tamanho descontrole, parcelei minha redenção em 5 vezes no cartão. E foi ótimo!
Conheci Roma, e mais importante que qualquer Fontana e Praça de São Pedro, vi minha amiga como uma amiga para vida inteira e isso vale todas as viagens do mundo. Roma é fenomenal, a simplicidade da cidade não tem preço, e a Itália definitivamente deve ser vista de cabeça para baixo. Que tetos lindos!
Londres, meu xodó, minha fonte de inspiração, abstração e criatividade me proporcionou momentos quase: There is no place like home. Na noite que cheguei sonhei com o meu avô, e ele sorria para mim. Devia estar pensando: Minha neta, você está na cidade onde habita seu coração. No dia seguinte fui presenteada com uma dislexia de direção e encontrei o Blake. Logo ele que esteve presente, transcrito em um bilhete decorado com Degas.
Passar por isso, mesmo que por 8 dias, me devolveu uma leveza que faz tempo havia perdido e de alguma forma deixei de lado alguns pontos de vista pesados. Acima de tudo: toda a viagem é uma oportunidade de conhecimento. Estou pronta, tenho certeza.

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