« Le beau est toujours bizarre. Je ne veux pas dire qu'il soit volontairement, froidement bizarre, car dans ce cas il serait un monstre sorti des rails de la vie. Je dis qu'il contient toujours un peu de bizarrerie, de bizarrerie non voulue, inconsciente, et que c'est cette bizarrerie qui le fait être particulièrement le Beau. » (Charles Baudelaire)
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
O dia em que caí do cavalo
Comecei a ler um livro do Jack London. A minha leitura nunca foi guiada por um motivo especial, e todas às vezes que vou no estande da L&PM a escolha dos títulos é totalmente randômica. Na verdade, o único critério existente é o "esse eu não li". Foi assim que "O canto da floresta" veio parar na minha mesa de cabeceira. Ainda não terminei de ler, mas já cheguei no meio e o que mais me surpreendeu foi o fato de ser uma história de cachorro. Estou acostumada a imaginar pessoas, situações e problemas, mas imaginar cachorros é algo novo - pelo menos para mim. E não é só pata, focinho e rabo, o personagem principal (Buck) tem ambições, planos e medos, todos eles bem reais e verossímeis. Sempre que me deparo com o mundo animal fico pensando nas complicações que criamos por conta da racionalidade tão amada, e muitas vezes almejada. A leitura deste livro me fez lembrar de um outro conto (O imortal), neste caso um do Borges (O Aleph), onde ele dizia: " Ser imortal é insignificante; com exceção do homem, todas as criaturas o são, pois ignoram a morte; o divino, o terrível, o incompreensível é saber-se imortal."
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