quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O dia em que caí do cavalo

Comecei a ler um livro do Jack London. A minha leitura nunca foi guiada por um motivo especial, e todas às vezes que vou no estande da L&PM a escolha dos títulos é totalmente randômica. Na verdade, o único critério existente é o "esse eu não li". Foi assim que "O canto da floresta" veio parar na minha mesa de cabeceira. Ainda não terminei de ler, mas já cheguei no meio e o que mais me surpreendeu foi o fato de ser uma história de cachorro. Estou acostumada a imaginar pessoas, situações e problemas, mas imaginar cachorros é algo novo - pelo menos para mim. E não é só pata, focinho e rabo, o personagem principal (Buck) tem ambições, planos e medos, todos eles bem reais e verossímeis. Sempre que me deparo com o mundo animal fico pensando nas complicações que criamos por conta da racionalidade tão amada, e muitas vezes almejada. A leitura deste livro me fez lembrar de um outro conto (O imortal), neste caso um do Borges (O Aleph), onde ele dizia: " Ser imortal é insignificante; com exceção do homem, todas as criaturas o são, pois ignoram a morte; o divino, o terrível, o incompreensível é saber-se imortal."

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