« Le beau est toujours bizarre. Je ne veux pas dire qu'il soit volontairement, froidement bizarre, car dans ce cas il serait un monstre sorti des rails de la vie. Je dis qu'il contient toujours un peu de bizarrerie, de bizarrerie non voulue, inconsciente, et que c'est cette bizarrerie qui le fait être particulièrement le Beau. » (Charles Baudelaire)
quarta-feira, 27 de maio de 2009
O mundo da Orla
Meu projeto summer não anda muito bem. Não consigo acordar na hora que gostaria, e por isso não tenho ido para o trabalho de bicicleta. Tenho aproveitado para andar à noite, que é menos belo, porém muito mais interessante. O trajeto na orla é singular, Leblon e Ipanema possuem o mesmo público, muitas pessoas correndo, principalmente as que fazem parte do grupo que tems personals trainers. Confesso que descobri um bom lugar para flertar, caso eu fosse uma flertadora, o que não sou. Quando você entra na orla de Copacabana, as coisas mudam um pouco de cara, me sinto em um lugar muito próximo de Verona Beach no filme Romeu e Julieta pop, prostitutas se misturando com pivetes, velhinhos, gringos, malucos e outros tanto, fazendo com que a melodia de " Walk on the wild side" se encaixe perfeitamente nessa atmosfera: Sugar plum fairy came and hit the streets/Looking for soul food and a place to eat. Em uma dessas pedaladas, deparei com um rapaz dando tiros e dançando no ar entre as pistas de carro. Fiquei um pouco assustada. Passei por um grupo onde todos os membro tinham chapéu de cowboy de paetês. Mas ontem foi deveras curioso, na altura do Leblon havia um casal brigando na areia, o negócio tava feio por aquelas bandas, teoricamente não dava para reparar, se não houvesse um grupo de garis acompanhando cada minuto. A cada grito vindo da areia, a plateia no calçadão saudava com outros tantos gritos. Um Big Brother ali, no meio do Lebronx. Fiquei pensando com que petulância as pessoas questionam a voracidade com que consumimos estes programas, mas fazer o quê? Ontem tive a prova cabal que é mais forte que nós.
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