« Le beau est toujours bizarre. Je ne veux pas dire qu'il soit volontairement, froidement bizarre, car dans ce cas il serait un monstre sorti des rails de la vie. Je dis qu'il contient toujours un peu de bizarrerie, de bizarrerie non voulue, inconsciente, et que c'est cette bizarrerie qui le fait être particulièrement le Beau. » (Charles Baudelaire)
domingo, 26 de abril de 2009
Até do escuro
Quando nascemos, acredito que Deus já tenha traçado nossas vidas, nossos planos, nossos amores, amigos, alegrias e tristezas. Eu não posso ser classificada como alguém que sabe viver. Sou tímida, insegura, gosto de ficar em casa, e aqui me recolho dos medos que tenho lá de fora. Já vivi fortes conflitos, achando que a vida estava passando diante dos meus olhos e eu preferiria deixá-la passar ao invés de vivê-la. Hoje em dia não tenho mais esse conflito, pois sei que fiz uma opção. Ainda penso, na minha mente infantil, em seguir a vida religiosa. Uma vez eu disse isso para minha mãe e a fiz chorar: Eu não pertenço a esse mundo. E não pertenço mesmo. Olho e vejo tanta coisa irregular, tanta tristeza, que isso me choca e toma proporções que acho pouco provável que tomem para os demais. Eu não sei ser leve, eu só conheço o peso, tem dias que nem percebo o que coloquei nas minhas costas, mas tem dias que me sufoca até a alma. Me sinto perdida, me sinto desprotegida e tenho medo... até do escuro.
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