« Le beau est toujours bizarre. Je ne veux pas dire qu'il soit volontairement, froidement bizarre, car dans ce cas il serait un monstre sorti des rails de la vie. Je dis qu'il contient toujours un peu de bizarrerie, de bizarrerie non voulue, inconsciente, et que c'est cette bizarrerie qui le fait être particulièrement le Beau. » (Charles Baudelaire)
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Tá na cara!
Ontem sai do trabalho decidida a descontar toda a minha frustração na liquidação da Zara. No fim do ano fiz uma limpeza do armário, e a partir de agora só quero comprar roupa realmente bacanas. Adentrei a Zara, vasculhei todas as mesas, e selecionei 10 peças para experimentar. De posse do meu montinho fui para aquele abatedouro de autoestima chamado cabine. Me olhei bem no espelho, e pensei: Meu Deus como tenho coragem de sair de casa! e experimentei a primeira peça, que ficou boa, mas tinha um furo. Coloquei a segunda, dei uma passo para frente, deu um para trás, me imaginei saindo com ela e todo mundo me elogiando, mas percebi que não estava digna de elogios. Coloquei a terceira e voilá, vi uma pereba no meu rosto! Cheguei bem perto do espelho, de calça e sutiã, e percebi que haviam coisas horriveis ali alojadas! Cutuquei tudo o que achei suspeito, impressionante como a luz da cabine realmente ressalta todos os defeitos. Experimentei tudo que faltava e nada ficou bom, saí da cabine um pouco frustrada na minha ânsia de gastar dinheiro e com algumas bolotas vermelhas, que futuramente serão espinhas. Na saída vejo um grupo de meninas típicas do Leblon e uma delas diz: Eu queria aquela blusa de listras que tem outra por dentro, e a amiga do lado grita: Aquela que todo mundo tem?!!! Eu quero muito! Pronto me dei por satisfeita e fui para casa. Hoje vou na MNG e, quem sabe, lá com uma luz branca mais amena, eu tenha mais sorte!
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Um comentário:
eu sempre me pergunto como as pessoas näo percebem que uma luz que favorece só ia impulsionar as vendas.
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